Desde 2014, estudantes transexuais puderam se inscrever no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) utilizando o nome social. De lá pra cá, o número de inscrições com o nome social quadruplicou. Neste ano, são 407 estudantes contra 102 há dois anos. Somente em Minas, são 81 inscritos.
Entretanto, o MEC ainda utiliza o nome duplo na lista de presença, colocando o nome social a frente do nome de registro. O que para algumas pessoas ainda não deixa de ser constrangedor. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo Enem, defende que o uso dos dois nomes na lista tem a finalidade de “garantir a segurança da aplicação” do exame. Mas que em caso do candidato já ter o nome alterado pela Receita Federal, não são apresentados dois nomes no documento.Apesar disso, a medida não deixa ser o prenúncio de avanços.