Em recente publicação, a revista Época publicou uma matéria destacando o fato de algumas empresas contratarem mais LGBT, inclusive colocando-os em cargos de chefia. Dentre as histórias que a reportagem traz, está uma com exemplo aqui de Belo Horizonte: a história do técnico de laboratório de cinema, Lucca Najar, e do estagiário de comunicação, Gael Benitez, transexuais masculinos, que deram uma volta no preconceito, quando foram estudar e trabalhar no Centro Universitário Una.
Segundo eles, a empresa ofereceu um ambiente favorável para assumir sua real identidade de gênero. Pena que essa realidade não é comum a muitas empresas. No mundo, de acordo com a matéria, há uma parcela gigantesca de pessoas que não têm coragem de assumirem sua orientação sexual ou identidade de gênero no ambiente de trabalho. Na Holanda, o percentual é de 34%, e 92% na Índia, segundo pesquisas anuais feitas pela consultoria australiana Out Now. No Brasil, essa parcela é de 65%.
De acordo com o professor de Comunicação e Artes da instituição, Roberto Reis, o Centro Universitário Una, aqui de BH, vem, desde 2011, promovendo a luta contra o contra o preconceito através do projeto Una-se Contra a LGBTfobia. Coordenado por ele, que também é gay e não se sentia à vontade para se assumir em outras instituições que trabalhava, o projeto inclui ações educativas para todos que circulam pelos 12 campus da instituição. Os professores participam de oficinas sobre diversidade de identidade e orientação sexual. Em 2015 e 2016, o Una recebeu o Prêmio Direitos Humanos e Cidadania LGBT, promovido pelo CellosMG, ONG responsável pela organização da Parada do Orgulho LGBT na capital mineira.
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